Saulo recebe convidados em show gratuito no Parque da Cidade
Os domingos do Verão baiano contam com mais uma boa festa: Canto da Rua, projeto de Saulo no Parque da Cidade. Nesse domingo e com entrada gratuita, Saulo homenageia Caymmi e recebe nomes como Luiz Caldas, Osba e Jussara Silveira
Saulo está feliz. Empolgado, sorridente, cheio de gás: “Estou experimentando essa liberdade agora. A possibilidade de lidar com a poesia e a arte de uma maneira muito bacana, numa comunicação real com tudo”, define.
Desde que saiu da Banda Eva, após 11 anos, seis CDs, três DVDs e muitos prêmios - incluindo o de melhor cantor por dois carnavais consecutivos e o Prêmio da Música Brasileira na categoria Canção Popular – Grupo, pelo álbum duplo CNRT -, o cantor de 36 anos está investindo em sua produtora, a Rua 15, e remoldando sua carreira.
“Tô trabalhando bastante. A galera achava que ia ser glamour; é trampo mesmo. Mas tem esse prazer agora, maior que antes, de ser mais livre”, pontua para, em seguida, arrematar. “É esse prazer que equilibra com o cansaço físico e mental, e faz as coisas valerem a pena. Às vezes, paro e penso: ‘Pô, tô cansado, mas tô afinzão de fazer as coisas darem certo’. Existe ainda um horizonte a acontecer”.
E, de fato, já está acontecendo. O primeiro passo foi a gravação e lançamento do seu primeiro DVD/CD solo, ao vivo, na Concha Acústica do TCA, na temporada 2013.
Ensaios
Pra este Verão, o garoto de Barreiras, interior do estado, aposta nas raízes da música baiana em temporada de ensaios gratuitos no Parque da Cidade, no Itaigara. Serão três domingos: este mês, em fevereiro e, por fim, em março. A abertura do projeto, denominado Canto da Rua, acontece nesse domingo, às 11h. “É um cantinho da rua logo ali, especial; por isso esse nome”.
Com direção musical do próprio Saulo e de Luiz Caldas, seu ídolo assumido, o projeto estreia homenageando Dorival Caymmi (1914-2008), cujo centenário de nascimento acontece este ano. “Tem que ser Caymmi por tudo; pra ser inspirador, pra começar direito, firme e seguro”, afirma.
O repertório, portanto, será dedicado à vasta obra de Dorival que, inclusive, dá nome ao anfiteatro, palco dos shows no Parque da Cidade. “Acho que Caymmi influencia não só a música de qualquer baiano, mas a maneira de viver. Sua tranquilidade de ver a vida e, sobretudo, a forma poética e bonita, e o dom de escrever na complexidade do simples. Eu sou é mais um baiano, ‘caymminiano’ total, como todos nós”, festeja ele.
Além de Caldas, que estará presente em todos os shows - “Ele adianta o lado total, por tudo que ele representa e é uma enciclopédia mesmo. Tudo que se propõe a fazer de música, ele está bem disposto”, elogia Saulo -, o primeiro ensaio conta com participações de Jussara Silveira, Claudia Cunha e Aloisio Menezes.
“Eu tô tocando ao lado de tanta gente boa e com meu ídolo; imagine cantar com Luiz Caldas tocando do meu lado?!. Estou realizando meus sonhos de música de menino. Eu sou muito desaforado”, comemora, aos risos.
A abertura ainda contará com a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob a regência do maestro Carlos Prazeres. A Osba irá apresentar o tema Caymmiana (arranjo de Ciro Pereira); um pout pourri com vários trechos de músicas de Caymmi e, na sequência, divide o palco com os convidados. “O primeiro ato terá uma música de cada, depois nos juntamos para cantar Vatapá. A segunda parte será mais samba, pra ter mais esse calor do público”, adianta Saulo. Entre os clássicos de Caymmi, Maracangalha, O Que É Que a Baiana Tem? e São Salvador, com direito a arranjos de Letieres Leite e Wagner Tiso.
O Canto da Rua ainda inclui intervenções artísticas, recital de poesia e apresentação do grupo de percussão de lata Bagunçaço, formado por crianças. “É um festival coletivo. A ideia é fazer com que as pessoas circulem”, pontua.
Outros ritmos
O ensaio seguinte será dia 9 de fevereiro e festejará o reggae. “Queira muito Edson Gomes, por todos os ensinamentos; Lazzo, com a sua voz marcante; e Serginho do Adão Negro”, diz Saulo, que irá contatar os cantores.
O último ensaio, em 9 de março, louvará o samba de Noel Rosa (1910-1937) e Cartola (1908-1980), entre outros bambas do gênero. “A intenção da gente é fazer, a cada domingo, uma sensação diferente. A música não te limita”, afirma, taxativo.
Canto da Rua - Gratuito
Saulo e convidados Parque da Cidade (Itaigara), domingos (janeiro, fevereiro e março), às 11h
- Homenagem a Dorival Caymmi Dia 12/1, com participação da Osba, Luiz Caldas, Jussara Silveira, Aloisio Menezes e Claudia Cunha
- Homenagem ao Reggae
Dia 9 de fevereiro
- Homenagem ao Samba
Dia 9 de março
Saulo está feliz. Empolgado, sorridente, cheio de gás: “Estou experimentando essa liberdade agora. A possibilidade de lidar com a poesia e a arte de uma maneira muito bacana, numa comunicação real com tudo”, define.
Em consolidação da fase solo, o cantor Saulo, 36 anos, lança o projeto Canto da Rua, com ensaios gratuitos, aos domingos, no Parque da Cidade |
“Tô trabalhando bastante. A galera achava que ia ser glamour; é trampo mesmo. Mas tem esse prazer agora, maior que antes, de ser mais livre”, pontua para, em seguida, arrematar. “É esse prazer que equilibra com o cansaço físico e mental, e faz as coisas valerem a pena. Às vezes, paro e penso: ‘Pô, tô cansado, mas tô afinzão de fazer as coisas darem certo’. Existe ainda um horizonte a acontecer”.
E, de fato, já está acontecendo. O primeiro passo foi a gravação e lançamento do seu primeiro DVD/CD solo, ao vivo, na Concha Acústica do TCA, na temporada 2013.
Ensaios
Pra este Verão, o garoto de Barreiras, interior do estado, aposta nas raízes da música baiana em temporada de ensaios gratuitos no Parque da Cidade, no Itaigara. Serão três domingos: este mês, em fevereiro e, por fim, em março. A abertura do projeto, denominado Canto da Rua, acontece nesse domingo, às 11h. “É um cantinho da rua logo ali, especial; por isso esse nome”.
Com direção musical do próprio Saulo e de Luiz Caldas, seu ídolo assumido, o projeto estreia homenageando Dorival Caymmi (1914-2008), cujo centenário de nascimento acontece este ano. “Tem que ser Caymmi por tudo; pra ser inspirador, pra começar direito, firme e seguro”, afirma.
O repertório, portanto, será dedicado à vasta obra de Dorival que, inclusive, dá nome ao anfiteatro, palco dos shows no Parque da Cidade. “Acho que Caymmi influencia não só a música de qualquer baiano, mas a maneira de viver. Sua tranquilidade de ver a vida e, sobretudo, a forma poética e bonita, e o dom de escrever na complexidade do simples. Eu sou é mais um baiano, ‘caymminiano’ total, como todos nós”, festeja ele.
Além de Caldas, que estará presente em todos os shows - “Ele adianta o lado total, por tudo que ele representa e é uma enciclopédia mesmo. Tudo que se propõe a fazer de música, ele está bem disposto”, elogia Saulo -, o primeiro ensaio conta com participações de Jussara Silveira, Claudia Cunha e Aloisio Menezes.
“Eu tô tocando ao lado de tanta gente boa e com meu ídolo; imagine cantar com Luiz Caldas tocando do meu lado?!. Estou realizando meus sonhos de música de menino. Eu sou muito desaforado”, comemora, aos risos.
A abertura ainda contará com a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob a regência do maestro Carlos Prazeres. A Osba irá apresentar o tema Caymmiana (arranjo de Ciro Pereira); um pout pourri com vários trechos de músicas de Caymmi e, na sequência, divide o palco com os convidados. “O primeiro ato terá uma música de cada, depois nos juntamos para cantar Vatapá. A segunda parte será mais samba, pra ter mais esse calor do público”, adianta Saulo. Entre os clássicos de Caymmi, Maracangalha, O Que É Que a Baiana Tem? e São Salvador, com direito a arranjos de Letieres Leite e Wagner Tiso.
O Canto da Rua ainda inclui intervenções artísticas, recital de poesia e apresentação do grupo de percussão de lata Bagunçaço, formado por crianças. “É um festival coletivo. A ideia é fazer com que as pessoas circulem”, pontua.
Outros ritmos
O ensaio seguinte será dia 9 de fevereiro e festejará o reggae. “Queira muito Edson Gomes, por todos os ensinamentos; Lazzo, com a sua voz marcante; e Serginho do Adão Negro”, diz Saulo, que irá contatar os cantores.
O último ensaio, em 9 de março, louvará o samba de Noel Rosa (1910-1937) e Cartola (1908-1980), entre outros bambas do gênero. “A intenção da gente é fazer, a cada domingo, uma sensação diferente. A música não te limita”, afirma, taxativo.
Canto da Rua - Gratuito
Saulo e convidados Parque da Cidade (Itaigara), domingos (janeiro, fevereiro e março), às 11h
- Homenagem a Dorival Caymmi Dia 12/1, com participação da Osba, Luiz Caldas, Jussara Silveira, Aloisio Menezes e Claudia Cunha
- Homenagem ao Reggae
Dia 9 de fevereiro
- Homenagem ao Samba
Dia 9 de março
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