HGE não tinha vaga para garoto afogado no Othon, diz coordenador do Samu
Foto: Reprodução/Cremeb |
O médico Ivan Paiva, coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entrou ao vivo nesta quarta-feira (15) no Jornal da Bahia do Ar, para explicar a razão de o Samu ter decidido levar ao Hospital do Subúrbio e não a uma unidade mais próxima o garoto de 5 anos que morreu na última terça (14), após se afogar na piscina do Bahia Othon Palace.
Paiva explicou que, quando a família da vítima não manifesta que o paciente tem plano de saúde, o procedimento adotado pelo Samu é o de levá-lo para uma unidade pública -- invalidando, assim, a possibilidade de o menino ser conduzido aos hospitais Português e Espanhol, próximos do Othon. Principal destino de vítimas atendidas pelo serviço, o Hospital Geral do Estado não tinha vaga para receber o garoto.
De acordo com o hotel, o menino J.V.S.Q.S. não estava hospedado no estabelecimento e participava de um evento no salão de convenções do local quando se distanciou dos pais e pulou na piscina.
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