Após expor mensaleiros, hacker volta a atacar e libera dados pessoais de deputado Marco Feliciano no Twitter
Patrimônio declarado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos é de R$ 634,8 mil
Depois de liberar dados pessoais de réus condenados no esquema do mensalão, de deputados como Paulo Maluf (PP-SP) e até do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o hacker @nbdu1nder publicou nesta quinta-feira (21) no microblog Twitter informações pessoais do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Os dados incluem o patrimônio declarado pelo deputado, que seria de R$ 634,8 mil.
Os dados incluem o nome completo de Feliciano, bem como a data de nascimento, o número do CPF, nome da mãe, três endereços (um de São Paulo, outro de Brasília e um de Orlândia, interior de São Paulo), cinco empresas e seus respectivos CPNJs.
Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, Feliciano vem sendo contestado e é alvo de manifestações que pedem sua saída em Brasília. Na última quarta-feira (20), o deputado foi hostilizado por protestantes que entraram na sessão da Comissão na Câmara dos Deputados. Irritado com o barulho, Feliciano abandonou a reunião.
Na noite de ontem, Feliciano foi categórico e disse que, apesar das manifestações, não vai renunciar ao cargo de presidente da Comissão. Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), disse que a situação de Feliciano é "insustentável" e, por isso, pediu que o PSC resolva o impasse até a próxima terça-feira (26).
Feliciano se irrita com protesto e abandona sessão da Comissão
Em janeiro, o hacker divulgou dados pessoais do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-presidente do PT (Partido dos Trabalhadores) José Genoino e do ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares.
Dois dias depois, os alvos do internauta foram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o operador do esquema do mensalão, Marcos Valério.
Em fevereiro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teve informações pessoais liberadas na internet pelo mesmo hacker.
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