Prefeitura de Santo Amaro cancela o São João 2015

Decisão do prefeito Ricardo Machado foi tomada assim que o decreto de situação de emergência foi assinado.

Devido a forte chuva que atingiu o município no último dia (11/04), a prefeitura de Santo Amaro decidiu suspender os festejos do São João 2015.

A festa orçada em R$ 1,5 milhão de reais, seria na mesma amplitude do arraiá realizado no ano passado.

Segundo a prefeitura, o município está em situação de emergência pelo período de 180 dias e dentro deste prazo a prefeitura não poderá realizar gastos com festas, pelo fato de ter passado por uma enchente que deixou inúmeros prejuízos.

Ainda segundo a prefeitura, os valores gastos com festas serão revertidos na recuperação da cidade.

Em entrevista ao Correio*, o prefeito Ricardo Machado disse que em algumas comunidades e bairros a população irá realizar “vaquinhas” e fazer uma festa.

“Diante disso tudo, o caminho é não fazer a festa. Provavelmente, em algumas comunidades e bairros, a população vai fazer alguma coisa, ‘vaquinhas’. Mas a prefeitura não vai fazer nenhum gasto”, assegurou o prefeito.

Além de Santo Amaro, outras cidades como Candeias e Sento Sé, no Vale do São Francisco já oficializaram o cancelamento dos festejos do São João.

Segundo a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), há hoje 27 municípios baianos em situação de emergência por conta da seca – e 358.026 pessoas afetadas por isso – e outros dois em emergência devido à chuva – com mais 8.700 atingidos.

“Em situações de emergência, os gastos da cidade se concentram na emergência. Você passa a concentrar esforços para atender as pessoas que estão precisando, e você tem ajuda estadual e federal para mais rapidamente atender a população que está precisando de água, ou para consertar uma rua que a quebrou por conta da chuva, ou reconstruir uma estrada vicinal”, exemplifica o superintendente da Sudec, Rodrigo Hita.


Confira na integra a resposta da Assessoria de imprensa da Prefeitura M. de Santo Amaro:

Santo Amaro, assim como os outros municípios atingidos pela enchente ou pela seca preferem investir na recuperação da cidade. Gastar neste momento não é adequado. Até porque se os prefeitos foram até Brasília junto ao governador Rui Costa pedir auxílio, como podem gastar? Seria um ato contraditório. O governo municipal tomou está decisão logo após a assinatura do decreto de situação de emergência. 

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