Igreja Universal é condenada a pagar mais de meio milhão de reais para funcionário


A Justiça do Trabalho condenou a Igreja Universal do Reino de Deus ao pagamento de danos morais no valor de R$ 555 mil, além de anotações na carteira de trabalho e pagamento de verbas trabalhistas a um vigilante que trabalhou por mais de oito anos sem receber seus direitos trabalhistas. A decisão foi tomada pela 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho, capital de Rondônia.

O vigilante trabalhou aproximadamente oito anos para a igreja evangélica, sem que houvesse o registro em carteira. O funcionário também não recebeu férias ou 13ª salários referentes a alguns anos. O vigilante recorreu à Justiça para ver seus direitos reconhecidos. Agora, receberá férias integrais de alguns anos, 13º salários de quatro anos, aviso prévio indenizado, FGTS, multas e adicionais noturnos.

Em uma audiência, o vigilante alegou que a instituição religiosa sempre explorou a mão de obra de policiais militares e outros agentes públicos para se esquivar de pagar encargos previdenciários e tributários.Ele afirmou que, na necessidade de aumentar a renda para garantir o bem estar de sua família, precisou se submeter a exploração da igreja, não recebendo nada além das diárias pelos plantões, sem receber durante todo o contrato de trabalho suas férias, 13º salário e sequer ter os intervalos para descanso e folgas respeitadas.

O ex-funcionário destacou que trabalhou sofrendo a subordinação rígida e controladora da igreja, que lhe impunha penalidades caso não cumprisse com os plantões na hora desejada. Além disso, o vigilante lembrou que na hora da rescisão do contrato de trabalho, não recebeu nenhum valor além dos plantões que realizou no ultimo mês de trabalho.

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