Novo aplicativo permite pedir e oferecer carona

Desenvolvido por estudantes da Ufba, Vumbora já está disponível. A proposta do app é criar um grande sistema de compartilhamento de caronas

Segunda-feira, meio-dia. Tudo que você não quer é enfrentar aquele Mirante de Periperi-Ondina lotado... Mas o carro está na oficina e a grana está curta. Ficou triste, só de pensar? Não fique. Desde ontem você tem uma alternativa para chegar em casa com mais conforto.

O aplicativo Vumbora foi lançado ontem e está disponível para aparelhos com sistema iOS, Android e Windows. A proposta do app, desenvolvido por três estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), é criar um grande sistema de compartilhamento de caronas. Em breve, terá ainda a possibilidade de compartilhamento de táxis. Dá para conferir também no site www.vumborajunto.com. Apesar de não dar para descolar uma carona pelo computador, ele pode ser acessado pelo celular.

O Vumbora surgiu de uma forma bem prática: em março, a estudante de Engenharia de Produção Carolina Costa, 19 anos, percebeu que o número de estacionamentos na Escola Politécnica, onde estuda, nunca era suficiente para o número de carros. “Comecei a pensar em fazer carona solidária. O problema é que, apesar de a ideia ser interessante, não funciona muito, na prática”.

Depois de conversar com um professor, que sugeriu que ela fizesse um projeto, Carolina saiu em busca dos outros dois integrantes do trio – os estudantes de Ciência da Computação André Argôlo, 19, e Carlos Strand Leal, 20, responsáveis pela parte de programação.


Funcionamento
De início, só quem vai poder dar uso ao app são os estudantes da Ufba – já que o cadastro exige o número de matrícula. No entanto, de acordo com o trio, o aplicativo vai ser fechado apenas por um período de cerca de um mês.

Depois dessa fase inicial, que servirá de teste, ficará disponível para qualquer pessoa. “Queremos ver a aceitação mesmo, as críticas internas, para poder melhorar o sistema. Como todo mundo que usar vai ser da Ufba, as pessoas vão poder ficar mais tranquilas”, acredita Carolina. Até dezembro, 936 pessoas tinham feito o pré-cadastro no Vumbora.

Vai funcionar assim: quem estiver cadastrado vai dizer se quer pedir carona, dar carona ou dividir um táxi. “Nessa fase, a pessoa informa para onde vai e o aplicativo faz uma busca no banco de dados”, diz André.

Na busca, o Vumbora vai dizer para o usuário quem pode dar carona. Se a pessoa quiser a solidariedade do tal motorista, o roteiro de quem está pedindo também vai aparecer para ele. “Daí, vai abrir um chat e os dois vão poder se comunicar, para combinar”.

Segurança
A segurança é uma das principais preocupações dos estudantes. Por isso, com o sistema conectado ao Facebook, quem for pedir ou dar uma carona vai poder ter ideia do perfil da pessoa com quem vai compartilhar o carro. “Eu, particularmente, não daria carona para alguém que não está ligado ao Facebook, pois serve para ver a credibilidade da pessoa”, opinou Carlos.

O app também vem com uma ferramenta de avaliação. “É para saber se a pessoa costuma ser pontual, se é comprometido com a carona”, disse André. Segundo ele, os usuários vão receber uma classificação de até cinco estrelas para compromisso, educação e pontualidade.

Como o acordo tem que ser vantajoso para os dois, a ideia é que o caroneiro contribua com o valor do deslocamento. “A pessoa não é obrigada a ajudar com a gasolina, mas seria importante. Vamos fazer uma campanha para incentivar isso”, afirmou Carlos.

No caso do táxi, o  Vumbora deve fazer um cálculo do quanto cada um pode gastar com a viagem. “Vamos ter uma conta tipo custo-benefício, para ver se vale a pena fazer um desvio pequeno para pegar a outra pessoa. Depois, ele calcula o valor para cada um, proporcional ao trajeto. Não é um valor exato, mas para ter uma noção”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vídeo: homens tentam estuprar mulher que dança em palco de baile funk

Vídeo de jovem que teve calcinha arrancada em baile funk volta a circular

Repórter “tem branco” durante o “Jornal Hoje” e esquece o texto; confira o vídeo