Por falhas em atendimento, Claro é condenada à pagar R$ 30 milhões
A operadora de telefonia foi alvo de 566 reclamações de consumidores em todo o país. Ação foi ajuizada pelos Procons, três ministérios públicos e também pela a AGU.
Claro |
Por descumprir regras só Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), a Justiça Federal em Brasília, condenou a empresa de telefonia Claro a pagar uma multa de R$ 30 milhões. A sentença é do dia 7 de agosto, mas só foi divulgada nesta terça-feira (17) pela Advocacia-Geral da União. Cabe recurso à decisão.
A ação contra a empresa foi promovida pelos ministérios públicos do DF, Tocantins e Pará, e de Procons de todo o país em conjunto com à AGU. O órgãos solicitaram inicialmente uma indenização de R$ 301,3 milhões, mas o valor foi reduzido pela Justiça Federal.
A sentença aponta que a causa da multa contra a empresa, foi devido às inúmeras reclamações de consumidores, em reclamação ao atendimento. Em apenas seis meses de vigência do decreto que regulamenta os serviços de atendimento a consumidores foram registradas, pelos Procons de todo o país e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) 566 reclamações contra a Claro.
Segundo o (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), vinculado ao Ministério da Justiça, de janeiro de 2009 a abril de 2011, o número de queixas contra a Claro subiu de 1.031 para 2.347 – um aumento de 127%. No mesmo período, o número de registros contra outras empresas de telefonia apresentou um aumento de 9%.
À Justiça, a Claro solicitou que fossem apresentados dados detalhados das reclamações. O pedido foi negado.
Escrito por Ernesto Soledade
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