Mão aberta, Caio Castro paga noitadas e viagens para os amigos e se emociona em poder realizar os sonhos das pessoas

Um dos melhores amigos de Caio é Anderson Valsoni, de 24 anos. Dé, como é chamado, é apresentado por Caio como seu irmão. Os dois se conhecem desde que nasceram: suas avós são vizinhas há mais de 60 anos.
— Quando a gente tinha 10 anos, dizia que ainda ia morar na praia. Quando ele se mudou para o Rio, me chamou para ir com ele. Foi a realização de um sonho — reconhece Dé.
O rapaz, que diz até que ficou parecido fisicamemte com o amigo, já viajou algumas vezes com Caio e usou muitos tênis do ator.

Ao relembrar as histórias vividas com a família e os amigos, Caio se emociona e fica com a voz embargada:
— Minha maior felicidade é proporcionar essas coisas aos meus amigos, realizar os sonhos deles. Eu não tenho com o que gastar se não for com eles. No carnaval, consegui levar 18 amigos para Salvador. Eles se amarraram. Poder fazer isso não tem preço.
Xodó da vovó
Por causa das cenas tórridas de Michel, o sedutor médico de “Amor à vida”, Caio Castro está na crista da onda e todo mundo quer levar o ator para casa. Mas uma senhora em particular é a dona do coração de Caio. É dona Isaura, a avó paterna do bonitão, que é o xodó do neto. Foi com ela que Caio viveu dos 3 aos 18 anos num apartamento de um quarto em São Paulo. Como os pais trabalhavam muito em São Bernardo do Campo, o menino foi morar com a avó, a quem considera a pessoa mais importante de sua vida.
— O Caio era muito sapeca, desarrumava tudo, fazia bagunça, mas nunca me respondeu. E olha que eu ligava toda hora para saber onde ele estava — lembra dona Isaura, que tem 78 anos.
Sempre que Caio aparece na sua casa, é uma festa.
— Outro dia, ele foi comigo ao Carrefour me ajudar a fazer compras e foi uma loucura. O mercado parou e eu falei para ele atender às pessoas. Tive que me virar sozinha mesmo — diverte-se ela, que recebe pedidos para conhecerem o novo galã da Globo: — Tem amiga que me liga de longe pedindo para eu avisar quando o Caio vier aqui. Quando ele vem me ver, aparece um monte de gente na minha porta.

Dona Isaura garante que o neto faz sucesso com as meninas muito antes da fama.
— Era só o Caio chegar da escola e esse telefone não parava de tocar. Ele ficava horas de papo com as meninas. Mas o pior mesmo foi quando elas começaram a ligar a cobrar. Reclamei muito. Era só o que me faltava, né? Ficar pagando ligação das garotas! — relembra ela, às gargalhadas.
Ela só para de rir para contar, com emoção, o quanto Caio pede para ela não trabalhar mais:
— Não quero viver às custas do meu neto. Ele me ajuda sempre, me deu uma TV bacana, me enche de presentes. Faltava um dinheiro para eu conseguir minha aposentadoria e ele resolveu, pagou o que precisava. O Caio é um menino de ouro. Todo mundo gosta dele: dos mais velhos às crianças.
É que ainda hoje dona Isaura trabalha como manicure. Por causa da idade, ela só vai à casa das clientes que moram perto de sua casa ou recebe as antigas em sua casa.
— Quando Caio morava comigo, ele ia junto na casa das minhas clientes e ficava bonitinho. Não me dava trabalho, não. De tanto me ver fazer unha, ele começou a querer fazer também. No início, era a maior farra de criança, mas depois ele começou a ver que ficava mais bonito. Só eu faço a unha do Caio — fala a vovó orgulhosa, que morre de saudade do convívio com o neto famoso: — Sei que a vida dele é corrida, que quando vem a São Paulo tem que ver muita gente, mas sinto muita falta dele. Só eu sei o quanto chorei quando ele foi para o Rio. Mas sei que ele continua o mesmo menino que vivia aqui. Tenho muito orgulho do homem que ele se tornou.
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