Manifestação pacífica termina sem entrega de documento ao prefeito
A quarta manifestação do Movimento Passe Livre em Salvador saiu do Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (27) com cerca de 200 pessoas. A chuva que caiu não atrapalhou a passeata que seguiria até a Prefeitura de Salvador. Na concentração, líderes de movimentos, vereadores, estudantes e professores mostravam suas faixas e cartazes com suas reivindicações.
Mais uma vez, a redução da passagem e o passe livre para os estudantes foram a bandeiras levantadas pelos manifestantes. Pacificamente seguiram até a Praça Castro Alves. Ao chegarem ao local, os protestantes se chocaram com um cordão da Polícia Militar que os impediam de seguirem pela Rua Chile. O tenente coronel Sérgio Luiz Baqueiro, responsável pelo ato, pediu para que uma comissão fosse formada para que esta fosse acompanhada até a prefeitura.
Os manifestantes não aceitaram a proposta, já que o objetivo era que todos chegassem ao prefeito ACM Neto. Depois de minutos de espera, o acesso foi liberado e cerca de 4 mil pessoas seguiram. Na prefeitura, mais um impasse. Manifestantes gritavam para que o prefeito saísse para ouvir os 21 pontos da carta de reivindicação. Dentre eles estão, o passe livre para estudantes, ampliação e renovação da frota, além de ônibus 24h, criação do bilhete único e ampliação do programa Domingo é Meia, ativação e ampliação do metrô e alteração do nome do aeroporto Luís Eduardo Magalhães para 2 de julho.
O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia (DEM) tentou conversar com os manifestantes, mas foi vaiado. Ele criticou a falta de unidade do movimento. “Não posso falar com todo mundo ao mesmo tempo”. De acordo com ele, existem militantes de partidos políticos de oposição infiltrados na passeata. Sobre o atendimento das demandas que estão no documento, Aleluia disse que alguns pontos são possíveis e outros são absurdos. “O passe livre é impossível. A prefeitura tem um orçamento de R$ 4 bilhões e um custo com transporte de R$ 1 bilhão. Não dá pra fazer isso”.
O vereador Léo Prates contou à reportagem do Bocão News que leu a carta de reivindicação e que os pontos serão discutidos em uma audiência pública na Câmara dos Vereadores nos próximos dias. “Muita coisa pode ser atendida desde que haja entendimento entre as três esferas de governo”.
Em coletiva de imprensa, o prefeito ACM Neto contou que está disposto a ouvir os manifestantes e que não recebeu, oficialmente, o documento. Ainda garantiu que não há possibilidades de redução da tarifa na capital sem isenções do governo federal. “A prefeitura está quebrada. Não vou tirar dinheiro da saúde ou da educação para reduzir a tarifa”.
Neto garantiu que as tabelas de custos de todas as empresas de ônibus serão analisadas e voltou a afirmar que Salvador foi a única cidade que não houve aumento de tarifa. Questionado sobre a mudança de nome do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, Neto foi enfático: "Isso ficará por conta do Congresso Nacional"
Mais uma vez, a redução da passagem e o passe livre para os estudantes foram a bandeiras levantadas pelos manifestantes. Pacificamente seguiram até a Praça Castro Alves. Ao chegarem ao local, os protestantes se chocaram com um cordão da Polícia Militar que os impediam de seguirem pela Rua Chile. O tenente coronel Sérgio Luiz Baqueiro, responsável pelo ato, pediu para que uma comissão fosse formada para que esta fosse acompanhada até a prefeitura.
Os manifestantes não aceitaram a proposta, já que o objetivo era que todos chegassem ao prefeito ACM Neto. Depois de minutos de espera, o acesso foi liberado e cerca de 4 mil pessoas seguiram. Na prefeitura, mais um impasse. Manifestantes gritavam para que o prefeito saísse para ouvir os 21 pontos da carta de reivindicação. Dentre eles estão, o passe livre para estudantes, ampliação e renovação da frota, além de ônibus 24h, criação do bilhete único e ampliação do programa Domingo é Meia, ativação e ampliação do metrô e alteração do nome do aeroporto Luís Eduardo Magalhães para 2 de julho.
O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia (DEM) tentou conversar com os manifestantes, mas foi vaiado. Ele criticou a falta de unidade do movimento. “Não posso falar com todo mundo ao mesmo tempo”. De acordo com ele, existem militantes de partidos políticos de oposição infiltrados na passeata. Sobre o atendimento das demandas que estão no documento, Aleluia disse que alguns pontos são possíveis e outros são absurdos. “O passe livre é impossível. A prefeitura tem um orçamento de R$ 4 bilhões e um custo com transporte de R$ 1 bilhão. Não dá pra fazer isso”.
O vereador Léo Prates contou à reportagem do Bocão News que leu a carta de reivindicação e que os pontos serão discutidos em uma audiência pública na Câmara dos Vereadores nos próximos dias. “Muita coisa pode ser atendida desde que haja entendimento entre as três esferas de governo”.
Em coletiva de imprensa, o prefeito ACM Neto contou que está disposto a ouvir os manifestantes e que não recebeu, oficialmente, o documento. Ainda garantiu que não há possibilidades de redução da tarifa na capital sem isenções do governo federal. “A prefeitura está quebrada. Não vou tirar dinheiro da saúde ou da educação para reduzir a tarifa”.
Neto garantiu que as tabelas de custos de todas as empresas de ônibus serão analisadas e voltou a afirmar que Salvador foi a única cidade que não houve aumento de tarifa. Questionado sobre a mudança de nome do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, Neto foi enfático: "Isso ficará por conta do Congresso Nacional"
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